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2 Dedos de Conversa

Blog pessoal, onde pretendo fazer deste cantinho a " Mi casa es su casa ". Experiências pessoais , ootd para mulheres acima dos 40 . Beauty Has No Age

2 Dedos de Conversa

Blog pessoal, onde pretendo fazer deste cantinho a " Mi casa es su casa ". Experiências pessoais , ootd para mulheres acima dos 40 . Beauty Has No Age

Seg | 05.02.18

Um grande puxão de orelhas

Sónia Azevedo

 

Bom dia!! Bom dia e um valente puxão de orelhas a todos nós!!

Porque enterramos a cabeça e fingimos que nada se passa!!

Eu sózinha nada, ou pouco posso, mas juntos podemos muito mais!!

Não sou extremista, mas quando foi a última vez que pensaram, no que estão a fazer aos animais, antes de te chegar um naco de carne ao prato?

Quando pensas que tens o poder e DEVER de fazeres algo pela tua Mãe Terra??

 

Bjinhos e Amor

Sónia 

SeR para CresCeR

Sex | 02.02.18

A Lenda do Vaso Chinês

Sónia Azevedo

 

 

 

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Uma velha senhora chinesa seguia pela trilha com dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro, perfeito.Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada do rio até sua casa, enquanto o rachado chegava meio vazio.

Durante muito tempo, foi assim, com a senhora chegando à casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente, o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito e por conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a amargura de ser "rachado", o vaso falou com a senhora durante o caminho: - Tenho vergonha de mim mesmo porque esta rachadura que eu tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até a sua casa.. A velhinha sorriu:

- Reparaste que lindas flores existem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e, por isso mesmo, plantei sementes de flores na beira da estrada, do teu lado. E todos os dias, enquanto a gente voltava, tu as regavas!Durante dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa do meu lar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.

 

Bjinhos e Amor

Sónia 

SeR para CresCeR

Qui | 01.02.18

Lenda das Amendoeiras em flor

Sónia Azevedo

 

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Porque ainda me deixo encantar por elas, e porque são lendas que passam de boca em boca através dos séculos, e perduram quando tudo o resto se vai...

 

 

Há muito tempo, antes da independência de Portugal, quando o Algarve pertencia aos árabes, havia ali um rei mouro que desposara uma rapariga do norte da Europa, à qual davam o nome de Gilda.


Era encantadora essa criatura, a quem todos chamavam a Bela do Norte, e por isso não admira que o rei, de tez cobreada, tão bravo e audaz na guerra, a quisesse para rainha.

Apesar das festas que houve nessa ocasião, uma enorme tristeza se apoderou de Gilda. Nem os mais ricos presentes do esposo faziam nascer um sorriso naqueles lábios agora descorados: a "Bela do Norte" tinha saudades da sua terra.

O rei conseguiu, enfim, um dia, que Gilda, em pranto e soluços, lhe confessasse que toda a sua tristeza era devida a não ver os campos cobertos de neve, como na sua terra.

O grande temor de perder a esposa amada sugeriu, então, ao rei uma boa ideia. Deu ordem para que em todo o Algarve se fizessem plantações de amendoeiras, e no princípio da Primavera, já elas estavam todas cobertas de flores.

O bom rei, antevendo a alegria que Gilda havia de sentir, disse-lhe:

- Gilda, vinde comigo à varanda da torre mais alta do castelo e contemplareis um espectáculo encantador!

Logo que chegou ao alto da torre, a rainha bateu palmas e soltou gritos de alegria ao ver todas as terras cobertas por um manto branco, que julgou ser neve.

- Vede - disse-lhe o rei sorrindo - como Alá é amável convosco. Os vossos desejos estão cumpridos!

A rainha ficou tão contente que dentro em pouco estava completamente curada.

 

A Princesa:
Ai portas do meu silêncio,
Ai vidros da minha voz,
Ai cristais da minha ausência
da terra dos meus avós.
Desataram-se em soluços
os seus cabelos desfeitos...

O Rei Mouro
Dizei-me magos, oragos,
anões, duendes, profetas,
adivinhos e jograis,
sagas, videntes,poetas...
Como hei-de secar o pranto,
daqueles olhos de rio?
Como hei-de secar os ais,
daquela boca de estio?
Como hei-de quebrar o encanto
que numa tarde de pedra
talhada pela tristeza
selou com dados de chumbo
o sorriso da princesa,
que suspira pela neve
da ponta do fim do mundo?

José Carlos Ary dos Santos

 

Bjinhos e Amor

Sónia 

SeR para CresCeR

 

 

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